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Vulnerabilidade / 4 POSTS ENCONTRADOS

Desabafo e crescimento em tempo da pandemia COVID-19

por Márcia Carneiro
Hoje, pela primeira vez na vida, desejei nunca ter nascido. Pela primeira vez na vida, desejei não ser mãe, não ser esposa, simplesmente nunca ter existido. E celebrei. Celebrei sentir tanta vida. No meio do meu choro compulsivo, agachada (escondida) aos pés do banco do passageiro num carro estacionado na garagem de casa (único sítio para onde fugir em tempo de COVID-19) celebrei o que antes nunca fora capaz de sentir.

Não te debatas em demasia com as escolhas que fazes por Amor

por Márcia Carneiro
Prestes a fazer 20 anos, duas décadas após o fim do curso e a viagem de finalistas onde conheci o homem com que ainda partilho a minha vida, recordo-me das palavras que tanto me marcaram naquele tempo. Percebo-as bem melhor do que antes. Ainda fazem sentido. Ainda são pérola de sabedoria e grão de maldição.

Pela minha filha cresci o que sempre tive medo de crescer

Hoje eu gosto de mim assim, com virtudes e defeitos, fraquezas e fortalezas. Hoje eu não tenho mais medo de sorrir, de chorar, de amar, de não gostar. Mas não foi fácil o caminho e escrevo-o porque quero um dia recordar onde estive, quem fui e que defesas me salvaram e posteriormente condenaram. O que mudou? Fui mãe.

Amar. O que é verdadeiramente amar?

por Márcia Carneiro
Amar. O que é verdadeiramente amar? Não sei nem tenho pretensões de saber o que realmente é o amor em teoria, e duvido que alguém alguma vez o saiba com toda a certeza. Mas sei o que é para mim amar, o que acreditava que fosse, o que percebi que não era, o que senti ser para depois me enganar e o que sinto agora ser. Até um dia, ou quem sabe, para todo o sempre.