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Relacionamentos perfeitos… até que o abismo se abre e nada mais parece igual
Eu sempre invejei aqueles casais que se apaixonaram jovens e bem cedo começaram a tudo partilhar. Eu sempre me perguntei de onde vinha aquela harmonia perfeita, aquele encontro realizado no céu e respeitado na terra, aquela vida conjunta pacífica e compensadora. E finalmente encontrei a minha resposta. E por fim compreendo porque quase todos eles caíram, um dia, redondos no chão.
Quando foi a última vez que me ofereci bondade?
Hoje escrevo sobre Bondade. Hoje desafio-os a pararem por um momento e refletirem sobre a vossa capacidade de serem bondosos para com vocês mesmos. Para mim, descobri há já algum tempo, é algo extremamente poderoso. E totalmente contranatura.
Atirada ao chão
Já houve momentos na vida em que me senti atirada ao chão, verdadeiramente arremessada, sem dó nem piedade, sem rede de segurança ou ponta onde me agarrar. Já existiram situações na minha história em que mergulhei no oceano profundo e convenci-me que me ia afogar. E foi nesses momentos que conheci a essência da vida.
A minha neurose
Descobri porque escrevo. E jurei que não o ia fazer mais. Mas hoje abordaram-me na rua por causa do que partilho. E eu voltei a sentir vontade de o fazer. Recordei-me de porque o tenho feito. E finalmente entendi que a neurose que me leva a escrever cumpre o seu propósito e dá-me o que preciso. E agora que estou consciente disso talvez continue a escrever, ou talvez desista. A questão é que agora tenho escolha. Não sou prisioneira.
Quem sou eu se me amar e aceitar tal como sou?
Quem sou eu sem a validação dos outros? Quem seria eu se não estivesse tão dependente de validação externa? Não sei, ainda lá não cheguei. Primeiro tenho que me perguntar: “O que me impede de oferecer a mim própria amor e aceitação incondicionais? Qual é a história, a interpretação, a fantasia que bloqueia o meu caminho?”