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O nascimento determina a vida
Os seres humanos lembram-se do seu nascimento, todos, sem exceção. Não a um nível consciente, mas também não unicamente como uma memória intrínseca. Quando nas condições certas, os seres humanos são capazes de recordar como nasceram. E enquanto não o recordam estão muitas vezes presos aos medos que sentiram quando nasceram, aos traumas, às aprendizagens muitas vezes erradas mas não menos condicionantes.
Para ti, Ana Sofia, que escolheste nascer
Obrigada Ana Sofia por teres ficado, obrigada por teres lutado, obrigada por não me teres abandonado. Esta é uma história de respeito, admiração e dor pelos desafios, pelas batalhas, pela guerra que um ser tão pequenino, ainda nem sequer nascido, travou ferozmente pelo direito de viver.
Qual é a minha missão enquanto Doula?
Com a aprendizagem da Doulagem, e outros trabalhos interiores, eu finalmente percebi que é seguro existir sem ter de mudar nada, sem ter que tentar ser algo que não sou, sem ter que estar constantemente a adaptar-me para merecer ser amada. E é isto que quero oferecer como Doula.
Para ti, Ana Margarida, que escolheste não nascer
Para ti, Ana Margarida, que escolheste não nascer. Obrigada por preencheres o meu ventre, por me escolheres como mãe, por me ensinares uma nova forma de amar. Esta é a história de como sofri a tua perda, aceitei a tua decisão, abri o meu coração e compreendi que era seguro para sempre amar-te.
Alguma vez pensaste como queres nascer como Mãe?
O meu bebé nasceu numa cesariana marcada com antecedência e com direito a anestesia geral. Não por minha escolha, mas por impossibilidades reais de ter um parto normal. Mas a verdade é que quando me começaram a falar da probabilidade de ter de ser uma cesariana eu senti algum alívio e desejei que o cenário não mudasse. O que eu não sabia, pelo menos ainda, é que não há como fugir da nossa verdadeira natureza.