
Depressão / 8 POSTS ENCONTRADOS
Louca, esquizofrénica, psicótica? Ou sou simplesmente adolescente?
Sinto-me inacabada. Como se uma parte de mim nunca tivesse nascido ou então se tivesse perdido pelo caminho que é a vida. Procuro-a desesperadamente, faço tudo para a encontrar e temo que tudo o que vou conhecer é o fracasso, para sempre, para todo o eternamente.
O que é Ansiedade? E, afinal, de onde vem? Descubra agora!
Diversos estudos reportam a alarmante realidade de que 1 em cada 5 a 8 menores apresenta as características requeridas para um diagnóstico de ansiedade infantil, transformando esta na diagnose mais comum entre as crianças de hoje. Mas de onde vem toda esta ansiedade? É genética? É um ciclo vicioso, uma bola de neve que se alimenta conforme rola?
Diagnóstico: Adolescência Reprovada
Apercebi-me que não tinha vivido a Adolescência tinha eu 19 anos. Estava no segundo ano da Faculdade e um momento no tempo fez-me pedir aos meus pais que me marcassem uma consulta no psiquiatra. Felizmente, ir a uma consulta de psiquiatria não era um tema tabu em minha casa.
Mãe que reprovou na Adolescência: Pesadelo
Uma das grandes dificuldades com que me debatia na minha maternidade era a constante escolha entre mim ou a minha filha, o que eu queria fazer no momento e o que eu precisava de fazer por ela. Tudo começou mal ela nasceu e ainda hoje continua. Ser mãe sem ter vivido a adolescência foi um explodir desta dinâmica.
O que é Ser Feliz? Esta é a minha opinião!
Para mim, ser feliz é deliciar-me com a inteligência da minha filha e com a compreensão do meu marido. Mas é, principalmente, sentir segurança e serenidade no meio das discussões, birras e desapontamentos. Para mim, ser feliz, foi durante décadas uma ilusão. Durante quase 40 anos raramente me senti feliz, quase nunca me senti realizada.
Atirada ao chão
Já houve momentos na vida em que me senti atirada ao chão, verdadeiramente arremessada, sem dó nem piedade, sem rede de segurança ou ponta onde me agarrar. Já existiram situações na minha história em que mergulhei no oceano profundo e convenci-me que me ia afogar. E foi nesses momentos que conheci a essência da vida.
Escolho sentir. Não há de me matar, mas sim salvar-me!
Eu costumava achar-me inadaptada, fraca, defeituosa, alienígena. Eu costumava auto agredir-me com palavras e pensamentos depreciativos, ser, mesmo, uma especialista em auto abuso emocional. E um dia tudo mudou. Um dia eu percebi que o que me “matava” era a minha mente e nada mais. E hoje escolho sentir.