
O que é Ser Feliz? Esta é a minha opinião!
Imaginemos o esquema de uma onda sonora, que sobe e desce em perfeita sintonia ao longo de uma linha horizontal. Do lado de baixo da linha temos os sentimentos negativos, e do lado de cima os sentimentos positivos.
Para mim ser feliz é sentir alegria, prazer, serenidade. É sentir-me viva e completa no momento presente, no instante a ser experienciado.
Para mim, ser feliz é deliciar-me com a inteligência da minha filha e com a compreensão do meu marido. Mas é, principalmente, sentir segurança e serenidade no meio das discussões, das birras, dos corre corres e dos desapontamentos.
Mas para mim, ser feliz, foi durante décadas uma ilusão. Durante quase 40 anos raramente me senti feliz, quase nunca me senti realizada. E isto quase desde que me lembro de mim.
E tu? Sentes-te feliz? Consegues ser feliz?
Mas há ano e meio “tropecei” no caminho da felicidade!
Tinha tudo para ser feliz… e sentia-me miserável!
A tristeza era uma constante diária e custava-me o mundo funcionar com ela. Mais, sentia que a cada momento podia deitar a perder tudo o que tinha… só porque não o conseguia apreciar!
Então, no meu caminho por ser uma mãe melhor, conheci Leslie Potter. Quando falei com ela pela primeira vez disse-lhe: “Se eu ao menos me conseguisse livrar desta tristeza constante, então certamente que seria melhor mãe!”.
E ela respondeu-me: “E se em vez de te agredires a cada dia, a cada momento, com a necessidade de mudares, aceitasses que onde estás é onde tens de estar e nada precisa de ser diferente?! E se te comprometesses a sentir tristeza para o resto da tua vida?!”.
Ri-me um pouco, certamente que ela estava a gozar… e percebi que não! Pensei: “É um problema de comunicação, não percebi bem o que ela disse por estarmos a falar em Inglês”… e percebi que não!
E então pensei: “É louco, isto é totalmente louco… e diferente de tudo o que experimentei na minha vida, de todas as terapias e trabalhos espirituais… por isso é capaz de resultar!”
Digamos que não foi uma decisão muito científica, foi antes um momento de bela “insanidade”, de “perdido por cem, perdido por mil”, de arriscar fora da caixa… e um dos instantes de que mais me orgulho na minha vida!
Comecei a trabalhar com a Leslie… e ela virou o meu mundo ao contrário!

Durante alguns meses não percebia mais de metade do que ela dizia… e não era por não perceber o inglês! Sentia que estava a aprender uma língua estrangeira… dentro de uma língua que já não era a minha. Mas continuei a insistir, persisti em trabalhar. O que é que eu tinha a perder? Certamente que não iria ficar mais triste do que o que já estava… e o meu mundo já se desmoronava de qualquer forma!
E foi ai que eu percebi o que a Leslie me queria dizer: Só quando eu sentisse realmente a tristeza, sem a tentar reprimir ou ignorar, é que eu ia sentir a alegria também.
Sabem, é que eu ainda não tinha percebido que a tristeza e a alegria são os dois lados da mesma moeda.
Eu ainda não tinha compreendido que os sentimentos positivos e negativos constituem os picos de positivo e negativo da mesma onda.
Imaginemos o esquema de uma onda sonora, que sobe e desce em perfeita sintonia ao longo de uma linha horizontal. Do lado de baixo da linha temos os sentimentos negativos, e do lado de cima os sentimentos positivos.
Quando reprimimos o que não queremos sentir, quando fugimos das nossas dores, empurramos o que é mau em direção à linha, achatando-a. Mas como ela apresenta uma simetria perfeita, quando achatamos o que é mau… espalmamos, da mesma forma, o que é bom.
E, assim, de tanto evitarmos sentir o que nos incomoda, de tanto fugirmos da tristeza, do desapontamento, do luto, da impotência, do aperto no peito, da dor… acabamos por perder a capacidade de sermos felizes!
Parece simples? Porque o é, pelo menos em teoria… mas na prática já não é tão descomplicado. Quando reprimimos determinados sentimentos é porque aprendemos na infância que eles são perigosos… e quando nos permitimos senti-los geralmente parece que “vamos morrer”.
É apenas uma ilusão, o resultado de um condicionalismo, mas parece bem real e podemos mesmo sentir-nos fisicamente doentes. Mas há como ultrapassá-lo… e isso fica para outro dia!
Se quiserem conhecer a Leslie Potter basta clicarem no seu nome. Terão acesso à página gratuita dela… recomendo, vivamente, os seus diretos diários… que são simplesmente fantásticos!