
Quer aumentar a autoestima e confiança dos seus filhos?
Brincar com os pais e poder ser o líder dessas brincadeiras é um poderoso fertilizante de autoestima e confiança no espírito das crianças em idade pré escolar.
Vivemos num tempo, sociedade e cultura em que a maioria dos pais se debate com questões de autoestima e confiança. Como tal, ajudar os filhos a desenvolverem uma boa autoestima e a confiarem nas suas capacidades é um dos maiores desejos dos progenitores de hoje.
Como transformar este sonho em realidade?
Paralelamente, o bullying é uma dinâmica cada vez mais prevalente nas escolas atuais. Os pais temem pelo futuro dos filhos, receando que eles venham a ser vítimas das atrocidades de algum bullier. Criar um filho com autoestima e confiança é uma boa forma de os proteger.
Como dar início a essa proteção?
Como criamos uma criança com uma boa autoestima e confiante nas suas capacidades?
Existe uma forma bem simples de o fazer: através da brincadeira.
Brincadeiras que ajudam a aumentar a autoestima e confiança dos seus filhos em idade pré escolar
Ajudar um filho a desenvolver uma boa autoestima e confiança é uma tarefa parental para a vida inteira. E começar bem cedo é uma mais-valia inestimável.
Se o seu filho ainda está na idade pré escolar e quer promover a sua autoestima e confiança através da brincadeira, eis o que pode fazer:
Tire pelo menos meia hora por dia e junte-se a ele para brincar. Deixe-o mandar na brincadeira. Ele decide a que quer brincar e como quer brincar. Nada de jogos estruturados ou partilhas de como a torre de legos ficava melhor assim do que assado.
Brincar com os pais e poder ser o líder dessas brincadeiras é um poderoso fertilizante de autoestima e confiança no espírito das crianças em idade pré escolar.
Se o seu filho já atingiu o 4ª estádio do vínculo (que possui o potencial de ocorrer no 4ª ano de vida) pode passar a chamar a esse tempo de brincadeira a “hora do (nome do seu filho) ”. Em minha casa é a hora da Sofia. É maravilhoso ver como eles se deliciam com essa simples designação, sentindo-se deveras importantes para nós pais.
Paralelamente, aproveite todas as oportunidades de brincadeira, dentro ou fora do tempo especial acima referido, para ser aquele que tropeça, se engana e é trapalhão enquanto o seu filho é o que sabe fazer correto.
Já pensou como deve ser para uma criança pequena aprender todas as capacidades novas que eles precisam dominar? Como é para eles serem indivíduos pequenos, sem grande poder de escolha e força física, num mundo construído por e para os adultos?
É a receita certa para se sentirem impotentes o tempo todo, a toda a hora.
Por isso é extremamente valioso dar-lhes a oportunidade de se sentirem poderosos no mundo através da brincadeira.
Serem o líder nas brincadeiras já ajuda a combater esta impotência. Mas se a isso juntarmos algumas brincadeiras que vão mesmo ao cerne da questão, temos uma fonte garantida de autoestima e crença nas suas capacidades. E como bónus eliminamos muitas birras e lutas pelo poder no mundo real.
Eis uma das brincadeiras favoritas da minha filha nesta área, uma brincadeira que tem tanto de simples como de poderosa.
A Gigante Ana: A minha filha finge ser um gigante. Quando caminha, dando passos largos e fortes, eu finjo que tudo treme e imploro-lhe que pare. Finjo que caio com o tremor de terra que o seu andar pesado causa. Ela ri sem parar e pede mais, mais, mais.
Ela pede mais brincadeira, mas recebe muito mais que diversão. Recebe uma sensação de autoestima e capacidade que fica gravada bem fundo, no seu inconsciente, e lhe servirá para a vida toda.
Como vimos anteriormente brincar tem muitos propósitos para as crianças. É a forma como elas fazem sentido do mundo, experimentam papéis e capacidades de adultos, mantêm e recuperam uma sensação de proximidade com os pais e processam stresses emocionais.
Tudo isto contribui para o desenvolvimento da autoestima e da confiança das crianças.